Paulo Barreto chegou até nós como João do Rio, filho de professores, negro, obeso, homossexual, jornalista, cronista, teatrólogo, tradutor, editor e contista ousado, audaz.
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Observador das misérias humanas, apresenta nos contos de mistério e estranho desta edição personagens dândis, suicidas, escroques, mutiladores; revela uma sociedade urbana que frequenta salões, festas, mesas de jogos, fummeries... Muita vida e tensão circulam pelos contos criados por João do Rio.
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João do Rio foi, como jornalista, um brilhante cronista de sua época, e é com essa característica que as suas narrativas chegam até nós nesta edição especial da Bandeirola.
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