O livro contém histórias de ficção com críticas sociais e individuais. Em tom satírico, utiliza palavras grosseiras para fins cômicos.
Arnaldo Lopez é um daqueles seres humanos que ainda se entristece e se revolta ao ver crianças com fome, jovens esfarrapados pedindo esmolas nas ruas e pessoas catando lixo para sobreviver; concluindo, é um dos últimos dinossauros.Ele não acredita que a Terra seja redonda e, muito menos, plana. Para o autor, o nosso planeta é um paraboloide hiperbólico, figura que ele vê quando olha uma fotografia da Terra depois de beber alguns copos de chá de ayahuasca.Fundou uma Igreja que não prosperou, pois o autor não tinha coragem nem desfaçatez para pedir dízimos e doações às pessoas pobres que frequentavam o culto.Trabalhou a vida toda de segunda a segunda, dez horas por dia, para enriquecer os ricos e ficar doente, por isso se autodenomina BURRO.Atualmente, encontra-se aposentado e, para complementar seus parcos rendimentos, trabalha como leão de chácara num puteiro.