O livro tece a relação entre a filosofia grega antiga do platonismo e a arte da alquimia.
Investiga as semelhanças e as diferenças entre as duas disciplinas, observando como ambas compreendem a natureza da realidade e da experiência humana. Ao interpretar o platonismo de forma mística e espiritualista, o neoplatonismo supõe a transcendência de um Deus que cria a realidade por emanação, nos possibilitando, pela contemplação e retorno às nossas origens, restabelecer a união com a divindade.
Wilder baseia-se em uma ampla gama de fontes, incluindo as obras de Platão, a tradição hermética e os escritos de alquimistas, como Paracelso e Roger Bacon. O autor também explora o papel do simbolismo e da metáfora tanto no platonismo quanto na alquimia, mostrando como essas ferramentas foram usadas para transmitir ideias complexas sobre a natureza do universo e da alma humana. Neoplatonismo e alquimia mostra uma visão excepcional sobre essas duas antigas tradições que continuam a influenciar nossa compreensão de mundo ainda hoje.
Como apontou Boris de Zirkoff, editor das obras de H. P. Blavatsky, "Muitas declarações de H. P. B., particularmente em Ísis sem véu, A chave para a teosofia e no Glossário teosófico, são retiradas do livro de Alexander Wilder, Neoplatonismo e alquimia".