A Velocidade da Escuridão revela como o autor, filho da herdeira da dinastia banqueira francesa Rothschild e de um violoncelista russo de renome mundial, quebrou a corrente da sua linhagem ligada à arte, à música e à banca ao estabelecer uma importante carreira como cientista.
Nascido nos Estados Unidos após os seus pais e a sua irmã escaparem por pouco à ameaça nazi na Europa, aprendeu a falar francês antes de saber inglês, foi criado com segurança financeira, foi exposto aos palácios Rothschild nas suas visitas aos avós franceses, sentiu-se um estranho com a sua família russa, em Moscovo, e, muitas vezes, europeu na sua América natal. Quando criança, sentia-se simultaneamente filho do seu pai, mas também um convidado na plateia ao ouvir a música tocada em sua casa pelos mais brilhantes artistas.
Durante a sua formação na área das ciências, beneficiou da influência do seu carismático pai, que lhe fez uma pergunta tão original quanto imaginativa: "E a velocidade da escuridão?"
Ao contrário de outras memórias sobre a jornada da adversidade ao sucesso, o autor dá-nos o privilégio de conhecer uma família única em que o extraordinário é o comum, enquanto enfrenta o desafio de ser questionado: "És um fracasso como os filhos de todos os grandes homens?"