Do ventre da mãe ao ventre da terra, conta-se uma história. Abdica-se do sono dos tempos em que ser um era ser dois, e tudo e nada. Agora, grande (grande criança), paga as contas, mastiga, põe as mãos nos bolsos, baixa a cabeça para ver se alguém curtiu. Curtiu. E segue.
Dentro disso não há trégua. Narciso e Narcótico perderam os amigos para a multidão.
De cada esfera ressoa uma fonte. De cada bolha estouram ondas de rádio. Sós, mancamos, unidos. E depois, já não.
A torneira seguirá pingando como um deus que pisca.